...infelizmente houve o Golpe (ainda não acabou
e suas agruras se intensificam). O Cramunhão do Fascismo vem sendo chocado na
garrafa de Chandon, desde as desvairados desfiles em verde-amarelo de
socialites ultra-conservadoras, empresários corruptos sonegadores, imbecis
alienados motivados de um sentimento fetichizado de patriotismo produzido
viralmente por agências de notícias e interesses financeiros internacionais,
que apelando às referências de um imaginário pop-midiático globalizado, bem
manobrou as sentimentalidades rasas dos “cidadãos de bem” na promessa de que o
caminho da salvação aponta para o consumismo desenfreado e segregacionista.
Noutra esfera, sacerdotes parasitas, demagogos evocando o constrangimento moral
por intermédio do discurso religioso, ocuparam-se de disseminar mentiras nas
esferas de fiéis das classes populares, em verdade, devotos sujeitados à ignorância
histórica do cenário político.
A experiência da percepção lúcida, de que somos
sensíveis às mediações midiáticas, aquela hipótese de que os mass media e as
redes telemáticas digitais manipulam ideologicamente o público, por saturação no
excesso de exposição de mensagens figurativas e expressões discursivas, apesar de
tantas vezes contestada pelos reacionários apoiadores do Golpe, a cada dia
torna-se mais evidente. Antes das denúncias envolvendo ao Pastor Silas
Salafrária, sua figura pública já era associada pelos discentes do curso de
Artes Visuais, do CAHL, em Cachoeira, na Universidade Federal do Recôncavo / UFRB
– instituição da qual me orgulho em contribuir – a uma chuva de dinheiro que o
cobria da cabeça aos pés, ungido pelo cifrão: talvez, e só talvez, contrariando
as afirmações dos reacionários apoiadores do Golpe, pudéssemos considerar que
as mensagens difundidas nos canais midiáticos exerçam alguma impressão nas
mentalidades, mesmo que inconsciente, assim como as formas figurativas que
convergem ao imaginário possam exercer função simbólica, atuando na produção de
conhecimento e dos sentidos reveladores de enunciados inauditos.
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MÚSICA: NÃO VAI TER GOLPE
Produto audiovisual da turma Lab. Artemídia II - 2º Sem. 2016 - Artes Visuais - UFRB - BA.
Melodia:
Ariel Duarte & Igor Skay (4º Sem. Artes Visuais - UFRB)
Letra:
Ariel Duarte
Sebáh (hidra colere)
Edição, Produção, Mixagem e Efeitos:
Saulo Leal (Técnico de Áudio - UFRB)
Guitarras:
Igor Skay (4º Sem. Artes Visuais - UFRB)
Teclados e Samplers:
Saulo Leal (Técnico de Áudio - UFRB)
Voz:
Ariel Duarte e Sebáh (hidra colere)
PRODUÇÃO DO VÍDEO:
Ana Verena
Camila Ribeiro
Danilo Cerqueira
Débora Peixoto
Jadson Lucas Ribeiro
Kaoma Amoak
Yuri Moreira
LETRA:
Enquanto você fica em casa na TV a globo dando IBOPE
Eu vou pra rua e canto alto
que não vai ter golpe
Não vai ter golpe
Não vai ter golpe
Não vai ter golpe
Não vai ter golpe
Não venha pra cá
Com esse "impeachmanjando"
Pra sua opressão eu já estou vacinado
Seu discurso é de ódio e sou do amor
Eu vou para rua pois o povo gritou
Não vai ter golpe
Não vai ter golpe
Não vai ter golpe
Não vai ter golpe
O cramunhão do fascismo
vai sendo chocado na garrafa de Chandon
Não deixe não.
Produto audiovisual da turma Lab. Artemídia II - 2º Sem. 2016 - Artes Visuais - UFRB - BA.
Melodia:
Ariel Duarte & Igor Skay (4º Sem. Artes Visuais - UFRB)
Letra:
Ariel Duarte
Sebáh (hidra colere)
Edição, Produção, Mixagem e Efeitos:
Saulo Leal (Técnico de Áudio - UFRB)
Guitarras:
Igor Skay (4º Sem. Artes Visuais - UFRB)
Teclados e Samplers:
Saulo Leal (Técnico de Áudio - UFRB)
Voz:
Ariel Duarte e Sebáh (hidra colere)
PRODUÇÃO DO VÍDEO:
Ana Verena
Camila Ribeiro
Danilo Cerqueira
Débora Peixoto
Jadson Lucas Ribeiro
Kaoma Amoak
Yuri Moreira
LETRA:
Enquanto você fica em casa na TV a globo dando IBOPE
Eu vou pra rua e canto alto
que não vai ter golpe
Não vai ter golpe
Não vai ter golpe
Não vai ter golpe
Não vai ter golpe
Não venha pra cá
Com esse "impeachmanjando"
Pra sua opressão eu já estou vacinado
Seu discurso é de ódio e sou do amor
Eu vou para rua pois o povo gritou
Não vai ter golpe
Não vai ter golpe
Não vai ter golpe
Não vai ter golpe
O cramunhão do fascismo
vai sendo chocado na garrafa de Chandon
Não deixe não.
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